" Qualquer homem pode despir o corpo de uma mulher. Desnudar sua alma, porém, é tarefa para poucos." - Chandelli 69 Contos Secretos: Aniversário de casamento - Parte III

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Aniversário de casamento - Parte III












   O trânsito naquela hora os ajudou muito a chegarem rápido ao local que queriam. Ele desceu o vidro e pediu uma suíte, que já estava reservada, a atendente loura que mastigava chiclete e fazia bola até estourar. Após estacionarem o carro, subiram e descobriram um quarto incrível. Ele deu um passeio para ver quais as coisas que tinham de bom para usufruírem: Piscina térmica com hidromassagem; sauna a vapor; entre várias outras coisas, sendo tudo automatizado por um Ipad. A decoração estava muito romântica com pétalas de rosas e velas espalhadas no local, junto com chocolates e almofadas de cetim vermelho.
   Após darem um check-up no ambiente, eles deitaram na cama e passaram um tempo absorvendo aquele clima. Com apenas carinhos e conversa. Logo após uns 15 minutos, ele se aproximou dela e cravou o nariz em seus cabelos cheirosos e sedosos.
   – Hmmm – murmurou quando sentiu o cheiro do seu shampoo. Esfregou seus lábios no seu pescoço, segurou seu queixo e percorreu até grudá-los na boca dela. Parecia suplicar por aquele beijo. À medida que ele apertava seu corpo contra o dela, agarrando-a pela cintura, ela começou a suar, entregando-se a ele.
   – Diga-me o que faço contigo? – Disse-lhe arrancando seu vestido com selvageria.

  – Faça o que quiser comigo! – Murmurou com uma expressão em êxtase por causa das suas investidas ferozes. E, ele colocou uma das mãos na sua nuca e lançou-lhe outro beijo, só que dessa vez mais ávido e demorado.
   Ela enlouquecia aos poucos.
   O beijo deles sempre foi o abridor de caminhos para o desejo. Sua língua a penetrava, massageando-a e lambendo seus lábios. Ela abriu as pernas permitindo que ele tocasse sua feminilidade encharcada e sedenta por seu homem. Ele a apertava contra si, fazendo-a sentir seu corpo abrasador e rígido. No mesmo instante, ela enterrou suas unhas em suas costas, por dentro da camisa, ainda arranhadas, por causa de mais cedo, e arranhou-a ainda mais.
   Ele, cego de desejo, deitou-se por cima dela. Com a respiração arfada, olhou-a nos olhos, com aqueles olhos que sempre a seduz e, beijou-a de um jeito possessivo. Másculo. Tirou o vestido dela, deixando-a apenas de sutiã. De repente, após uns longos minutos, ele parou e levantou-se, começou tirar a gravata e desabotoar a camisa cor de lilás claro. Ela prestava a atenção, observando-o um tanto excitada, aquele aperitivo no banheiro do restaurante havia deixado-a enlouquecida e, mais ainda, pelo fato de não ter atingido o orgasmo naquele momento. Seu corpo entrara em erupção, enquanto ele se exibia.
   – Você já está pronta pra mim? – Perguntou-lhe entre os dentes.
   – Mais do que pronta! – Respondeu.
   Olhou para sua ereção exageradamente visível, e um formigamento manifestou-se no meio de suas pernas. Quando ele deu uns passou para frente, sentou-se na beira da cama e vendou seus olhos com a própria gravata e deu-lhe um selinho rápido, e a fez deitar-se de frente.
   De repente, a campainha tocou apenas uma vez, fazendo-o movimentar-se até o balcão do garçom. Ela ficou intrigada, mas permaneceu imóvel, e uma adrenalina tomou conta do seu sistema nervoso.
   Quando ele voltou, trouxe com si uma garrafa de champanhe já aberta e parou próximo à cama. Ele virou a garrafa e deixou cair um pouco sobre sua barriga, fazendo-a arquear-se e arrepiar-se ao sentir o gelado. Inclinou-se para frente e pôs sua boca atrevida e chupou o líquido. Ela gemeu. Deixou pingar mais para baixo e fez a mesma coisa. Ela estava usando apenas o sutiã, pois sua calcinha estava no bolso da calça dele desde o restaurante. Passou os lábios refrescados sobre sua pelve. Ela apenas soltava gemidos.
   Deixou cair mais um pouco do líquido sobre o local e abocanhou seus grandes lábios vaginais sugando o que escorria. Quando ela sentiu a mistura do gelado com o hálito quente dele, agarrou os lençóis com força. Ele colocou a boca no seu clitóris e virou a garrafa vagarosamente, e foi bebendo, deixando apenas algumas gotas escapar para os lençóis.
   Ficou chupando-a até ela sentir as pernas tremer.
   Ele se esticou, colocou a garrafa na cabeceira e beijou-a por um bom tempo. Acariciava suas pernas sentindo sua pele morena e arrepiada, escorregava a mão por entre suas coxas.
   – Você me deixa louco – soprou em seu ouvido. Retirou sua calça junto com a cueca. Virou-a de lado e encaixou seu pênis viril na entrada da sua vagina. Segurando sua perna por baixo suspendendo-a, começou a movimentar-se dizendo em seu ouvido:
   – Safada... Não é isso que queria?
   – Siiiiiiiiiim!
   Depois de alguns movimentos, sua mão foi em direção ao seu clitóris hipersensível e tocou-o. Circulo-o carinhosamente. As estocadas eram suaves e lentas, ela podia sentir seu membro penetrando-a por inteiro e saindo até a metade. Ele beijava seu pescoço. Mordia seu ombro. Aos poucos foi aumentando o ritmo das estocadas. O jeito como ele segurou seu queixo, de repente; fazendo-a sentir sua masculinidade, sua dominação. Ela não podia vê-lo, senão, veria seus olhos ardendo a cada penetrada, entretanto, podia senti-lo mais ainda, e quando ele apertou seu corpo contra o dela, percebeu o quanto estava rígido.
   O colchão era muito confortável. A luz do ambiente também deixava um clima muito excitante. Quanto mais ele prosseguia a penetração, mais entrava em êxtase, sentindo aquela sensação morna, acolhedora, úmida. A penetração profunda despertava nela um enorme prazer intensificando-se a cada força que o corpo dele exercia sobre o dela. Ele virou seu rosto com a mão ainda em seu queixo e beijou-a. Enfiou sua língua dentro da sua boca e mexeu-a de um jeito avassalador. O vai e vai foi ficando mais rápido. Ele chupava sua língua forte. Sua respiração entrecortada.
   Com isso, foi inevitável não chegar ao ápice. O orgasmo tomou conta do seu corpo. E ele, alguns minutos depois, também gozou, preenchendo-a com seu líquido espesso. Por uns instantes, ficou paralisado dentro dela, ambos retomando seu fôlego.
   Após o coito, ele deitou ao seu lado e retirou a gravata de seus olhos. Ficaram conversando daquele jeito até pegarem no sono.


  
   Continua.

2 comentários:

  1. nossa cara, adorei seu blog, eu escrevo contos mas não postei no meu blog ainda, e eles são desse tipo, eu adoro esses contos! muito interessante!! *-* kk

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    1. Obrigado pela opinião. Iria querer ler seus contos :3

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