" Qualquer homem pode despir o corpo de uma mulher. Desnudar sua alma, porém, é tarefa para poucos." - Chandelli 69 Contos Secretos: 2016

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Clímax


– Por favor, não! – enfia a mão entre minhas pernas querendo encostar na intimidade. Forçar um toque. Sinto-me com vergonha,  mas estou molhada de tesão. Peço que pare, mas é em vão. Sua mão rápida chega próximo à minha calcinha... continua descendo até tocar minha buceta que se contorcia a cada proximidade. Queria sentir. 
Minha boca dizia que não, mas meu corpo dizia que sim. Pedia mais. Quando me dei conta, seus dedos me invadiram, tocavam-me úmida e faminta. Gemi. Quase enlouqueci. Porque será que um toque tão simples causa esse efeito em mim? Sentia seus movimentos. Fechei os olhos, procurei pela sua boca, soltei sons de prazer... abri os olhos e o vi me olhando, parecia se divertir. 
– Vamos fuder! – disse pra mim enquanto mexia seus dedos dentro de mim... 
Me deixo levar por suas palavras impacientes. Minhas pernas abriam por vontade própria. Seu pau passeava por cima até achar minha entrada. Meu vestido já não era barreira. Nunca foi. Pude senti-lo entrando em mim, devagar. Até encostar seu corpo ao meu. Quente. Firme. Seus braços me envolveram acariciava meus seios... penetrava-me, possuia-me. Seus movimentos eram minha perdição. Só conseguia gemer e apreciar seu cheiro grudado ao meu...  entrava e saia. Nossa respiração ofegante, trocávamos beijos. Beijava meu pescoço. Alisava meu corpo. 
Minhas pernas tremiam e meus músculos se contraiam. Chego ao clímax e me jogo em seus braços. Ficamos abraçados por alguns minutos até estar querendo mais...

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Perdição




  Somos o prazer oculto. Somos o desejo que convida para o perigo.
  – Hoje você será minha menina.
  Seu corpo ardente é a perdição dele, seu olhar cativante o transporta para outra dimensão cheia de luxúria e totalmente sem pudor. Ela permanecia sentada na beira da cama com o rosto voltado para ele usando apenas uma lingerie branca, o que dava um contraste perfeito com a cor da sua pele. Seus olhos conectados libertavam um magnetismo, uma áurea que os rodeava.
   Conforme ele desabotoava a camisa branca, ela virou seus olhos para o peitoral dele, parecia observar os detalhes, talvez, ou imaginar o caminho onde a levaria se continuasse olhando para baixo. Ele retirou seu jeans e se aproximou dela. Em pé, colocou sua mão no rosto dela, acariciou a curva do queixo até o outro lado, passou o polegar por seus lábios. Ela fechou os olhos. Seus carinhos delicados e atrevidos abriam os caminhos da imaginação dela. Ele colocou suas mechas caídas em seu pescoço para apenas um dos lados, alcançou com seus lábios sua pele. Beijou-a.
  Ela curtia seu toque com os olhos fechados se entregando, seu corpo começou a reagir. Seus movimentos ficavam mais intensos, abocanhava o pescoço dela como fosse devorar, subia e descia esfregando seus lábios por toda a extensão e, às vezes, beijava-a na boca. Segurava seus cabelos e voltava a beijá-la. Virava o rosto dela para ele, olhava-a, beijava-a. Ele a colocou de joelhos na beira da cama virada de frente para ele. Agarrou sua cintura e colou seu corpo no dela. Ela automaticamente seguia o que acontecia naturalmente. Seus desejos buscavam por emoções... Por adrenalina... Por êxtase.
   As mãos dele escorregava em seu contorno, buscando seus detalhes. Segurou sua bunda e aperto com as duas mãos. Aproximou sua boca na dela e a beijou. Ela se mexia sentindo a ereção dele por cima da cueca. Movimentos envolventes de vai e vem. Rebolados, sarradas e balanço. Estava perdida quando ele encostou seus dedos entre suas pernas semiabertas. Ela soltou um gemido baixinho quando ele colocou sua calcinha para o lado e acariciou sua virilha com a pontinha dos dedos. Sentiu um estremecimento quando ele tocou seus lábios, invadindo e alcançando sua entrada. Estava completamente úmida. Entregue. Ele introduziu e retirou. Várias vezes. Começou um jogo erótico de provocações. Um de frente para o outro, apostando no prazer, dobrando as apostas, aumentando o ritmo. Ele a virou, colocando-a de quatro. Passou a língua por toda sua buceta lentamente. Abriu com os dedos e repetiu. Sem retirar a cueca, colocou seu membro para fora e procurou o caminho que  lhe pertencia, que lhe atraía…
   Com seus corpos unidos, movimentou-se devagar, sentindo sua carne tocando todo caminho do seu órgão. Ela olhava para trás para ver suas expressões. Estava ao delírio. Era a sua perdição. Ele oscilava aumentando o ritmo. A cada estocada, delirava, vibrava, arrepiava-se. Ela entrava em erupção, seu corpo deu resposta àquelas investidas com um clímax de estremecer…

Continua. 


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Sintonia...



Seu cheiro se impregnou em mim, sua voz soa sinfonicamente entre minhas memórias, seu sabor preencheu meus lábios... 
Bebo um gole de vinho tinto, e o vermelho me lembra o calor que nossos corpos emitiam. Explodiam. 
Às vezes uma única noite não sai da nossa cabeça. Enquanto o vinho desce pela minha garganta, recordo do seu beijo, os caminhos estreitos que seus lábios me levaram até encontrar um abismo misterioso chamado boca. Eu a invadi com minha língua e toquei-a com vontade, delicadeza, sede...
Escorregava minhas mãos em sua pele macia e morena, carente de toques e de beijos. Mergulhei meu rosto em seu pescoço a procura de aventura, conhecer seus sabores e segredos. Sentia seu cheiro de prazer. Arrastei minha boca até seu ombro e voltei de encontro a sua. Era como se você estivesse aqui agora. Os lençóis amassados testemunhando nosso ritual. Novamente, minhas mãos ganhava a forma do seu corpo, desenhava suas curvas, perdida a cada pedacinho. Acariciei o meio das pernas e vi que estava molhada. Pronta pra mim.
– Hummm...
Tirei sua blusa e deixei a mostra seu sutiã. A cada toque e troca de olhares, a luxúria despertava e ganhava forças. 
Retirei minha camisa e minha calça, ficando apenas de boxer preta. 
Seu olhar misterioso como a noite refletia seus pensamentos indecifráveis e indecisos. Buscando cada vez o melhor de si. 
– Que delícia! – Sussurrei.
Olhei de novo em seus olhos, só que dessa vez profundamente. Toquei com mais intensidade. Deitei-a na cama e me lambuzei em sua barriga alisando suas pernas. Meus dedos apoderou-se de sua boca, preenchendo-a. Ela chupava e mordia. Seus movimentos foram convidativos para colocá-la de pé e retirar seu jeans. Ela apenas de lingerie, e eu totalmente sem jeito, sem pudor. Sem pressa, saboriei sua pele e percorri com os dedos até seu íntimo coberto de fios opacos que me levavam à loucura. 
Com fervor...
Com apetite...
Com febre...
Sem palavras...
Meus lábios serpenteavam suas coxas. No meio de suas pernas, seu cheiro perfumado de tesão chamava por mim. Eu a olhei e vi sua cara de safada, observei sua boca entreaberta, seus olhos quase fechados e seus cabelos bagunçados. Mordi minha boca e brinquei com a língua na sua buceta.
Apreciei seu íntimo e degustei sua lubricidade.
Deitei por cima dela e encostei meu peito no seu. Encaixei na sua entrada e me movimentei. Queimava-me com seu fogo, meu corpo enlaçado ao dela ilustrava o nosso pecado. Após um tempo, ela me virou e montou por cima de mim. Era uma das melhores vistas que já vi. Ver sua silhueta subir e descer era um espetáculo. Minhas mãos escorregavam em suas curvas suadas, enlouquecidas. 
Seus grunhidos ecoavam pelo quarto. Ela se entregando pra mim, entrando em uma sintonia misteriosa e alucinante. Seus movimentos eram estonteante, subia e descia, me olhava. Permaneceu sentando até chegar ao êxtase, até seu gozo se liberar e o seu corpo pedir mais...