" Qualquer homem pode despir o corpo de uma mulher. Desnudar sua alma, porém, é tarefa para poucos." - Chandelli 69 Contos Secretos: julho 2015

domingo, 19 de julho de 2015

Descobrindo fetiche




   Certo dia, ele estava no trabalho fazendo as mesmas coisas de sempre em seu escritório. Ouviu alguém bater na porta e mandou entrar. Era sua secretária avisando que sua esposa estava no telefone. Ele parou tudo que estava fazendo e a atendeu.
   – Amor, corre pra cá pra casa. Estou precisando de você. Aconteceu algo muito importante aqui – desligou.
   Ele ficou preocupado com a ligação. Chamou sua auxiliar e a pediu para que terminasse seu trabalho. Desceu correndo e pegou o carro na garagem do prédio.
   Chegando em casa, a porta estava trancada. Começou a tocar a campainha como um louco, sem parar. Vendo que ninguém o atendia, resolveu arrombar a porta. A casa estava completamente escura, e ele não podia deixar de esbarrar em alguns objetos. Foi andando lentamente, subiu as escadas em direção ao quarto, abriu a porta e a viu de pé de costas para ele somente de toalha, que virou de frente e disse:
   – Não consigo achar uma calcinha para colocar.
   Deixou a toalha cair, deixando à mostra seu corpo despido.
   – Você está de brincadeira?! – Disse-lhe com um sorriso de surpresa. Passou as mãos no cabelo e completou:
   – Me tirou do trabalho para isso? Você é louca?
   – Só um pouquinho... Mas, se não quiser me ajudar a procurar pode voltar para o trabalho – deu de ombros.
   Ele caminhou diretamente para próximo a ela. E a segurou pelos braços. Apertava com força, olhando-a nos olhos.
   – Estava pensando em você há poucas horas. Acha mesmo que vou voltar para aquele lugar e te deixar aqui desse jeito?
   Beijou-a assim que terminou de falar. Conduziu-a até o guarda roupa e pressionou seu corpo contra o dela. Ele estava vestido socialmente, blazer por cima de uma camisa de botões e calça social. Ela foi tirando cada peça de roupa dele, com movimentos rápidos e precisos até deixá-lo somente de calça, enquanto ele beijava seu pescoço e sussurrava no seu ouvido o quanto que ela era louca e apimentada.
   – Apimentada é pouco... Sou um vulcão em erupção! Perigosa e devastadora.  
   Apenas a luz do abajur estava acesa. Ele abriu a porta do móvel, jogou algumas roupas no chão e a colocou sentada à cima da prateleira. Segurou seu cabelo ainda úmido, pois tinha acabado de sair do banho quando ligou para ele. Roçava seus lábios devassos em sua clavícula, descendo para seus seios empinados. Mirou a boca em seus mamilos e os chupou um de cada vez. Forte. Suas mãos alisavam suas pernas e apertava com força suas coxas. Subiu beijando até seu queixo, onde o segurou e deu uma tapa em seu rosto. Colocou a outra mão na sua intimidade e a esfregou para cima e para baixo lentamente. Viu que ela estava encharcada de tesão. Subiu a mão e colocou o dedo dentro da sua boca e a fez chupá-lo. 
   – Você merece uma surra, sabia?!! – Falou-lhe arfando.
   – Me dê uma surra, faça comigo o que quiser. Estava aqui sozinha e bateu uma vontade terrível de você, não pude me conter, tive que mandar chamá-lo – disse ela quando ele retirou o dedo.
   – Não me faça esse tipo de proposta, estou com vontade de te bater de verdade – confessou.
   Ele segurou sua cintura e a beijou, e ela enroscou as pernas em volta dele. Seus corpos colados em um encaixe perfeito causavam calor a ambos. Parecia que estavam realmente na boca de um vulcão. Seus toques ardiam de desejos, e ela arranhava suas costas rígidas.
   Ele abriu as calças com pressa e deixou aparecer o membro super duro. Levantou suas pernas e o deslizou pelos seus lábios úmidos buscando e encaixando-o na entrada. Eles estavam possuídos pela libido e entregavam-se àquele momento. Ela o sentia entrando e saindo, causando-lhe uma sensação maravilhosa. Ele sabia exatamente como fazê-la gozar como louca.
   – Gosta quando eu te pego com força né?! – Disse-lhe olhando-a nos olhos. Segurou seu pescoço e começou a lhe dar tapas no rosto. Suas estocadas eram firmes e ritmadas ao mesmo tempo. Seus músculos rígidos. Ora ele a beijava, ora batia em seu rosto. Após uns minutos, ela já notava seu corpo se contorcendo. Sua carne se espremia por dentro. Seu coração batia de um jeito acelerado. Ele apertou com mais força seu pescoço. Sua respiração foi falhando até não conseguir respirar por um momento. Ela abriu a boca tentando puxar ar, mas foi impossível. Ele mantinha as estocadas concentradas. Após uns rápidos segundos ele a soltou, e ela gozou intensamente junto com um grito agudo. Colou o rosto em seu ombro tentando voltar à realidade.
   Ele parou e saiu. Puxou-a pelos cabelos e a fez chupá-lo até gozar também. Depois, subiu as calças, procurou pela camisa que estava usando e voltou para o trabalho.


   Lá, sua secretária perguntou se havia acontecido algo em casa e ele respondeu:
   – Não. Não aconteceu nada. Minha esposa não estava achando a...  A... A escova de cabelo.




   Continua.